O itinerário de hoje é explorar a Ilha de Chiloé, a maior ilha do Chile. Na verdade, o Canal de Chacao, que separa a ilha da terra firme, tem apenas cerca de 40 quilômetros de largura. O cruzeiro atraca em Castro, a capital de Chiloé, que é a terceira cidade mais antiga do Chile e quase foi escolhida como a capital. É famosa por suas casas coloridas sobre pilotis sobre a água, que contam a história de como os locais usaram sua sabedoria e entusiasmo para dar à ilha um charme único.

O principal objetivo desta viagem é visitar as igrejas de madeira que tornaram Chiloé um Patrimônio Mundial da UNESCO. Nesta ilha misteriosa, há mais de 70 igrejas coloridas de madeira, das quais 16 foram designadas como Patrimônio Mundial pela UNESCO. As igrejas datam dos séculos XVII e XVIII e são um subproduto das excursões a pé realizadas pelos missionários franciscanos no século XIX.

A fusão da cultura cristã europeia com a cultura indígena das Ilhas Chiloé resultou nas igrejas se tornando um modelo de integração cultural bem-sucedida, harmonizando perfeitamente com o cenário circundante e o ambiente natural.

[Livro Vermelho R] Cidade de Curaco de Velez Deixando o cais, passamos por pitorescos vilarejos pesqueiros costeiros e pegamos um ferry pelo mar, chegando primeiro à cidade de Curaco de Velez, onde visitamos a Igreja de San Judas Tadeo, que tem uma fachada verde. A igreja inteira é feita de madeira, pequena mas muito exuberante. Diz-se que o extenso uso de madeira é uma tradição na Ilha de Chiloé, então as grandes igrejas de pedra da Europa se tornaram igrejas de madeira aqui, adaptadas às condições locais.

[Livro Vermelho R] Cidade de Achao Em seguida, dirigimos até a cidade de Achao, onde encontramos a igreja de madeira mais antiga construída, Santa Maria de Loreto, erguida em 1730. Após centenas de anos de intempéries, ela ainda está de pé. O interior da igreja é magnífico. Diz-se que a igreja usa muito poucos pregos, em vez disso empregando uma estrutura de madeira semelhante aos encaixes de madeira usados na China.

Depois, almoçamos em um restaurante familiar à beira-mar, apreciamos cantos e danças locais e provamos um prato típico chamado Pulmay, feito cozinhando mariscos, batatas, frango, carne salgada e linguiças no mesmo panela. O sabor é bastante comum. Após a refeição, vamos ao mercado de artesanato local, onde há uma ampla variedade de tecidos, desde chapéus, luvas e meias típicos chilotes até capas de lã que destacam as características locais.

Escolher uma ou duas peças fazem ótimas lembranças.

[Livro Vermelho R] Cidade de Dalcahue Nossa Senhora dos Dores também é uma das maiores e mais antigas igrejas de Chiloé. O edifício atual foi iniciado em 1893, mas registros mostram que pode ser rastreado até 1858. Ao entrar nesta igreja de estilo neoclássico, o telhado azul claro imediatamente traz uma sensação de paz. Os padrões na superfície das colunas de madeira parecem mármore à distância.

[Livro Vermelho R] Cidade de Castro A Catedral de San Francisco, erguendo-se na praça central, é um espetáculo deslumbrante de cores vibrantes, remetendo a uma igreja direta de um conto de fadas. Ao se estar no salão e olhar para cima, não se pode evitar ser impressionado pela excepcional habilidade do designer italiano e dos carpinteiros locais, cujas habilidades trouxeram esta obra-prima arquitetônica à vida.