Recentemente, o final do verão em Sydney tem sido marcado por chuvas constantes, e entre o clima úmido e refrescante, minha mente frequentemente volta aos encantadores dez dias que passei na Ilha Chiloé (Isla Grande de Chiloé) no Distrito Lacustre do Chile (Los Lagos).
Entre montanhas cobertas de neve e uma dispersão de arquipélagos oceânicos, os verões no centro-sul do Chile são sempre refrescantes. Durante nossa breve estadia na ilha com uma equipe de pesquisa arquitetônica e ecológica, embarcamos em várias excursões marítimas, passamos uma noite em uma movimentada fazenda de salmão, enfrentamos a chuva para explorar uma vinícola isolada em uma ilha deserta, e vagueamos por vilarejos que pareciam ter sido esquecidos pelo tempo e pela modernidade.
Sinais de celular eram frequentemente inexistentes na ilha, e essa desconexão forçada do mundo digital nos permitiu mergulhar mais profundamente na natureza. Escutamos atentamente os sussurros das plantas e do ar, e refletimos sobre as histórias silenciosas contadas por balanços enferrujados e ossos de animais. Foi um lembrete de que talvez os humanos existam em um delicado equilíbrio entre significado e uma maior, mais profunda importância.
📷P2-P4 Ilha Mechuque 📷P5/P13 Estação de Pesquisa Ecológica Senda Darwin 📷P6-10 Cidade de Tenaún 📷P11-12 Castro, a capital da Ilha Chiloé 📷P14-15 Ilha Lebe, a casa do arquiteto Guillermo Acuña
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