Talvez tenha sido um leve empurrão do destino ou a mão invisível da sorte me guiando.

No véspera da minha partida de Dar es Salaam, encontrei uma joia escondida — o sereno Longquan Tanhua Temple. Quem teria imaginado? Um santuário budista pacífico encaixado no vibrante coração da África, milhares de milhas distante de suas raízes espirituais.

E assim, minha jornada tomou um rumo inesperado. Encontrei-me ficando, tornando-me parte do ritmo diário do templo como voluntária.

"Voluntária" pode soar muito formal para o que eu fazia. Meus dias foram preenchidos com tarefas simples, mas significativas — aprendendo marcenaria com monges seniores sábios, trazendo nova vida a mesas desgastadas, e virando terra sob o sol africano para plantar sementes de crisântemos esperançosos.

Cada nascer do sol ao pôr do sol transbordava de propósito, cada momento tecido firmemente em um tapete de realização. O templo me ensinou que às vezes, as tarefas mais simples podem trazer uma paz extraordinária.



